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Cobrança de mensalidades nas universidades públicas

João Arthur Ribeiro, aluno de Ciências Sociais da UECE, militante do Afronte-Juventude sem Medo e estagiário da Fábrica de Imagens Presidente Bolsonaro e seus aliados tentam levar para frente a PEC 206 que pauta da cobrança das mensalidades nas instituições públicas de ensino, sejam essas Universidades ou Institutos Federais. Considera-se contraditório tal pauta tão retrógrada para o corpo estudantil acadêmico, pois se olharmos para o outro lado do mundo político através da Educação, o Governo Federal fez paralelamente um corte de 3,2 bilhões em investimentos às Universidades públicas. Ou seja, em uma visão mais resumida, os universitários "pagam a conta" do Governo Federal, ao mesmo tempo que o projeto das mensalidades só vai agravar os índices de desigualdade social entre os jovens, prejudicando quem majoritariamente vem da periferia, quem vem de famílias de baixa renda e inclusive quem tenta entrar em universidades por meio da lei de cotas. É preciso lembrar que se manter em uma universidade, mesmo que pública, não é barato, é preciso transporte, alimentação, investimento em materiais de estudo, além do que, nem todos os estudantes conseguem se sustentar enquanto estão na universidade, e estar sujeito a pagar mensalidade faria do ensino superior uma possibilidade cada vez mais distante para a grande maioria dos/das brasileiros/as. Por isso, ocorreram atos na última quinta-feira, 09/06, em pelo menos 44 cidades pelo Brasil construídos pelos movimentos estudantis, com o objetivo de barrar o teto de gastos junto com a reversão dos cortes na educação, e, acima de tudo, defender a gratuidade e a produção científica nas universidades.

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