Por Silvia Bove, professora em artes plásticas especializada em jogos. Presidenta da Associação Civil Chacras para Todos, teatro comunitário, da Rede Nacional de Teatro Comunitário Argentino, Movimento Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, Coordenador do 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária na Argentina (2019). Formação em gestão cultural, pesquisadora do Observatório de Infâncias, IES 9001 Gral San Martín, Mendoza. Fez exposições individuais e coletivas, no País e internacionalmente.
*Palestra realizada no Curso Cultura Viva Comunitária em Pontos. Assista on line no canal da Fábrica de Imagens
"Estamos todos agradecidíssimos, porque falamos em nome de muitas pessoas que nos acompanham, e um pouco respeitando a diversidade de vozes para este espaço formativo, este convite para nos encontrarmos e repensá-los a partir de diferentes pontos.Para ouvirmos a voz das cores locais, estas línguas ricas que tem a América Latina enorme e diversa.
Neste caso, acompanhando as palavras do resto dos participantes, foi a minha vez de falar um pouco como Pamela, como membros deste movimento Cultura Viva Comunitária, em relação à experiência dos congressos, que também depende em termos de como se tem podido participar ou não.
No meu caso pessoal, tive a sorte de participar em todos eles, mas a questão que me coloco é como chega a mim, ou à organização a que pertenço, que é um teatro comunitário que está num pequeno distrito, não tão pequeno, de 35 mil habitantes localizado no oeste da Argentina, integrado por vizinhos, e que faz parte da Rede Nacional de Teatro Comunitário, com mais de 40 teatros em todo o país, e esperamos que cresça mais.
Nós surgimos através deste generoso acto de doação da parte dos nossos colegas dos teatros que têm mais experiência, tais como Catalinas Sur, Circuito Cultural Barracas, Matemurga.
Todos esses teatros nos acompanharam no processo de criação e viemos para o movimento porque outros abriram as portas de congressos e encontros para nós. Estas portas também me fazem olhar para além do meu espaço, porque senão, se ficar trancada na minha casa, no meu território, na minha vizinhança, não consigo ver, mas se me afasto um pouco daquelas paredes que não me fazem reconhecer o alado, o que eles fazem, o que eles não fazem se sofrem quando precisam.
Os muros, os diferentes muros, fazem de alguma forma bloquear este senso comum de olhar para o outro e aprender com o outro, e que o outro aprende comigo. Com base nisso, começamos a relacionar-nos com os congressos da Cultura Viva Comunitária e esse caminho que vamos descobrir em cada espírito de cada encontro.
Para nós foi transcendental porque o fizemos com base no encorajamento e apoio de outros, de uma Rede Nacional de Teatro Comunitário, de uma Rede Nacional de Cultura Viva que nos empurrou para aquele primeiro belo congresso na Bolívia, em Maio de 2013, por isso celebramos o dia 22 de Maio, o dia da Cultura Viva, porque foi naquele lugar em El Alto onde os irmãos da Bolívia nos abriram as portas e precisamente eles lutaram tanto para recuperar a democracia e o que tem a ver com o trabalho de baixo para cima, não?
O congresso da Bolívia referiu-se ao espiritual, ao simbólico, à ligação com os antepassados, com as culturas andinas, foi o pontapé de saída para a reflexão, para repensar um pouco, contribuindo para o que Nancy diz. Nesta colônia, isto de descolonizar-nos sobre o que já nos aconteceu e que já passou por nós. Penso que hoje somos esta rara mistura latino-americana de cores e formas, destes 500 anos de história que de alguma forma temos de observar, desarmar e voltar a nos reconhecer novamente nesta nova produção de significado.
Posteriormente, este Congresso deu o pontapé para o fortalecimento em mais de 17 países deste ser comum ou desta comunidade, ou desta cultura viva que reconhecemos nesta enorme diversidade de organizações. Não só no meu lugar de pertença, que é o teatro, ou as artes plásticas, como profissão, mas outras organizações de outras redes maiores, de muralistas, rádios comunitárias, coros, bibliotecas populares, centros culturais, povos originários, neste crescimento diversificado e reconhecendo-nos em um sentido comum, através daquilo a que chamamos os círculos da palavra, encontrando e começando a discutir, a falar, a ver as deficiências que cada território tem e o que nos nutre.
Depois tivemos o segundo congresso em El Salvador, em 2015, que foi maravilhoso, teve a ver com revoluções, lutas e a recuperação de um povo dizimado, danificado mas muito reforçado na sua identidade, de querer fazer e ser novamente e reconstruir povos danificados, eliminados e extintos por este neoliberalismo selvagem. Era a guerrilha, este congresso foi maravilhoso, com as portas abertas a percorrer as suas aldeias. As pessoas olharam para nós e receberam-nos com muita celebração, porque o turismo não existe ali, devido às dificuldades de segurança. Para nós o encontro foi como um baptismo e para eles também.
Passar por essas cidades, nos repensarmos a partir desse lugar e ver a dura realidade dos outros países em termos desta invasão, de alguma forma este imperialismo que está a devorar a terra, por exemplo países como a Nicarágua, cortando-a no meio para a mineração e expulsando os povos nativos. Esta subjugação no êxodo de pessoas para outros países fomos vendo naquele congresso.
Após o congresso em 2017, no Equador, onde a frase mais importante era ser comunitário, para nos encontrarmos novamente e nos reconhecermos como seres comunitários. E um pouco a partir daí, a Argentina assumiu o desafio, por assim dizer, por este caminho para o IV congresso, partimos dessa decisão, mais de uma centena de argentinos que estavam em assembleia no Equador. O grande desafio de levar o congresso ao Cone Sul e a justificação deste encontro de almas num território tão grande e vasto como a Argentina. O nosso caminho comum era "Territórios para o bem viver", como uma ideia simbólica e reconhecendo que não se encontram num só lugar.
A partir daí, começámos a repensar-nos num vasto e muito grande território e as organizações reconheceram-se nesta diversidade.
Outro reconhecimento transcendental foi o feito sanmartiniano, este herói que, de alguma forma, nos convida a repensarmos para além deste Rio Bravo e a reafirmarmo-nos nesta viagem da própria estrada.
A partir daí, a ideia simbólica destes "territórios para o bem viver" teve a ver com a nossa geografia, como são as nossas línguas, a nossa cor local, os nossos diversos climas e as pessoas que habitam cada um deles. Desde o Qapac Ñan, na base do Monte Aconcágua, a montanha mais alta do continente americano na Cordilheira dos Andes, até ao Rio da Prata.
Foi uma viagem muito complexa de 1200 km atravessando seis províncias. Foram necessários quase dois anos para a organização, de reuniões nas diferentes sedes, reconhecendo-nos, articulando entre nós e com os governos locais e de trabalho de gestão, houve também o grande trabalho de Andrea Hanna e de muitos colegas que nos acompanhavam nesta formação.
Neste processo, de alguma forma, é aquela grande caravana que levou 8 dias a viajar entre maio de 2019, de 10 a 18, quando movimentos sociais, sindicatos, sindicatos, 12 municípios, 4 governos provinciais participaram, realizou-se um festival, 11 círculos da palavra, atingindo mais ou menos 20.000 pessoas e também promovendo o projeto de lei da cultura viva perante o Congresso da Nação, como disse Andrea, apresentamos novamente perante o Congresso.
era um governo muito difícil para nós em termos de políticas públicas culturais, que eram claramente inexistentes. Naquela altura, muito menos, havia também a intenção de trabalhar e desenvolver um projecto de lei que procurava tornar as nossas práticas visíveis, mas como dizemos há a esperança e a ideia de cimentar acordos que têm de nascer dos congressos e destas articulações, por exemplo com a Ibercultura Viva, uma organização intergovernamental que surgiu após o primeiro congresso.
Este organismo, composto por mais de 10 países, acompanha de alguma forma este caminho do Movimento Cultura Viva. Mas estamos neste momento precisamente nesta pandemia muito complexa. O que nos acontece tem de cimentar e. de alguma forma acompanhar com mais força neste caminho. Neste novo desafio que nos levou a reconectar a partir desta virtualidade e de um território que foi dizimado do abraço, porque compreendemos que o abraço é a chave.
E nesse crescimento, como diz Marco, a partir do crescimento da vida humana e não do crescimento do capitalismo. Também passamos por 2 anos muito complexos de lutas e levantes sociais em reivindicação dos direitos do povo popular como o do Chile, que se ergueu e hoje exige uma nova Constituição, não porque mostraram a todos que eram o modelo a seguir, e que desabou porque não era o modelo que devíamos seguir, era o modelo que queriam nos vender.
No entanto, a situação social é dramática no Chile e hoje em dia eles realmente velam muitos cidadãos chilenos por causa da luta que estão a conduzir neste momento e que estamos a descobrir dia após dia, como a Bolívia também, e de repente a democracia foi relativizada.
Por exemplo, no Brasil, como diz Marco, a luta e o ataque direto contra os povos originários ou na própria Amazônia, mostra tudo. A pandemia fortaleceu-nos, enriqueceu-nos em algumas coisas e colocou-nos num papel de grande transcendência territorial para estas organizações comunitárias que compõem este movimento. Ajudou-nos a “apapacharnos” praticamente, como nos dizem os camaradas da Colômbia, o que significa “apapacharnos”, a aprender a encontrar-nos de outro ponto de vista, a tentar sustentar-nos neste caminho para este próximo Congresso que vai ser o Peru e que esperamos que possa ser dado da melhor maneira.
Também, de alguma forma, estas deficiências, como diz Andrea, de tudo o que nos falta no fortalecimento cultural e na cultura desta enorme diversidade que a América Latina tem, também é bom dizer que o Congresso na Argentina nos permitiu de alguma forma tornar o movimento visível no território, Este desafio com este novo governo, que mudou em 10 de Dezembro de 2019, e que recebeu um país que teve de ser escorado nesta pandemia e muito prejudicado económica e socialmente e que de alguma forma bem, apesar de todo o grande apoio do Ministério da Cultura da nação para com as organizações, nunca é suficiente porque somos muito.
Isto tem de expor as ausências legislativas no nosso território, valorizá-las e recomeçar a construí-las aqui em toda a América Latina. Hoje em dia, houve um apoio autogerido das organizações nesta pandemia porque tivemos de vestir outros fatos.
Há apenas alguns dias houve um terremoto muito forte em San Juan, uma província vizinha ao norte da nossa, e muitas casas ruíram. Hoje estamos a fazer uma campanha para conseguir água, comida e mercadoria para poder levá-la, ou seja, é uma ação de solidariedade que tem de sair e, de alguma forma, tem de nos ensinar este caminho. E ajudar-nos-á a pensar nisso e a repensá-lo neste próximo Congresso e nesta provocação de encontro.
Versión en Español
Los Congresos de Cultura Viva Comunitaria
Bueno, agradecidisimos todos porque hablamos en representación de muchas personas detrás nuestros que están acompañándonos, y un poco respetando la diversidad de voces por este espacio formativo, esta invitación a encontrarnos y a repensarlos desde los distintos puntos, y escuchar la voz de los colores locales, estas lenguas ricas que tiene latinoamérica enorme y diversa.
En este caso un poco acompañando a las palabras del resto de los participantes, en mi caso me tocó un poquito hablar junto con Pamela de lo que para nosotros como miembros integrantes de este movimiento de Cultura Viva Comunitaria en relación a la experiencia de los congresos, que depende también de estos congresos en torno a cómo uno ha podido participar o no.
En el caso personal mío, tuve la suerte de participar en todos, pero la pregunta que me hago es esto de cómo llego yo, cómo llega a mí, o a la organización a la cual yo integro, que es un teatro comunitario que está en un distrito pequeño, no es tan pequeño son 35 mil habitantes ubicado al oeste de la República Argentina, integrado por vecinos, y que forma parte de la Red Nacional de Teatro Comunitario, con más de 40 teatros en todo el País y esperamos que crezca más. Nosotros surgimos por este acto generoso de dar, de parte de los compañeros de los teatros, que tienen más experiencia, como Catalinas Sur, como Circuito Cultural Barracas, Matemurga.
Todos estos teatros nos acompañaron en el proceso de creación y llegamos al movimiento porque otros nos abrieron las puertas de congresos y reuniones . Estás puertas me hacen también mirar más allá de mi espacio , porque de lo contrario, si me quedo encerrada en mi casa , en mi territorio, en mi barrio, no puedo ver, pero si me alejo un poco de aquellos muros que no me hacen reconocer al de alado , que es lo que hacen , lo que no hacen si sufren si están en necesidad.
Los muros, los distintos muros hacen que yo de alguna manera bloqueé este sentido común de mirar al otro y aprender del otro, y que el otro aprenda de mí. En base a eso empezamos a relacionarnos con el congreso y sobre que eran los congresos de Cultura Viva Comunitaria y ese camino que vamos a descubrir en cada espíritu de cada Congreso. Para nosotros fue trascendental porque lo hicimos en base al estímulo y el acompañamiento de otros, de una Red Nacional de Teatro Comunitario, de una Red Nacional de Cultura Viva que nos impulsó a ese primer congreso hermoso en Bolivia en el año 2013 en mayo, por eso festejamos el 22 de mayo, el día de Cultura Viva, porque fue en aquel lugar en el Alto donde nos abrieron las puertas los hermanos de Bolivia y justamente han luchado tanto para recuperar la democracia y qué tiene que ver con eso de trabajar desde abajo hacia arriba, no? .
El congreso de Bolivia remitió a lo espiritual a lo simbólico al vínculo con los ancestros con las culturas andinas fue el puntapié a la reflexión, al repensarlo un poco aportando lo que dice Nancy. En esta colonia esto de descolonizarnos sobre lo que ya nos pasó y nos atravesó. Yo pienso que en la actualidad somos está rara mezcla Latinoamérica de colores y formas, de esos 500 años de historia que de alguna manera, tenemos que observarla, desarmarla y volver a reconocernos en esta producción nueva de significado.
Después posteriormente ese Congreso dió el puntapié a ese al fortalecimiento en más de 17 países, de este ser común o de esta comunidad, o de esta cultura viva que nos reconocemos en esta enorme diversidad de organizaciones. No solo en mi lugar de pertenencia que es el teatro, o las artes plásticas, como profesión, sino de otras organizaciones de otras redes más grande, desde de muralistas, radios comunitarias, coros, de bibliotecas populares, centro culturales, pueblos originarios, en este crecimiento diverso y reconocernos en un sentido común, a través de lo que llamamos los circulos de la palabra, encontrarnos y empezar a discutir, a hablar a ver las carencias que cada territorio tiene y lo que nos nutre.
Después tuvimos el segundo congreso en El Salvador en 2015 maravilloso, que tenía que ver con las revoluciones, las luchas y la recuperación de un pueblo diezmado, dañado pero muy fortalecido en su identidad, de querer volver a hacer y volver a estar y reconstruir pueblos dañados, eliminados y extinguidos por este neoliberalismo salvaje. Que fue la guerrilla, este congreso fue maravilloso, de puertas abiertas recorriendo sus pueblos. La gente nos miraba y recibía con mucha fiesta, porque el Turismo ahí no existe, por las dificultades de seguridad. Para nosotros el encuentro fue como un bautismo y para ellos también.
Recorriendo esos pueblos y repensarnos desde ese lugar y ver la realidad durísima de los otros países en cuanto a esta invasión, de alguna manera este imperialismo que se fagocita el terreno, por ejemplo países como Nicaragua, lo cortan al medio para hacer una producción minera y que expulsan a los pueblos originarios. Este sometimiento en el éxodo de las personas hacia otros países no fuimos viendo en ese congreso.
Despúes el congreso en 2017, en Ecuador, donde la frase más importante fue el ser comunitario, de encontrarnos otra vez y reconocernos como seres comunitarios. Y un poco a partir de ahí, Argentina toma el guante, por así decirlo, para este camino rumbo al IV congreso, partimos desde esa decision, mas de cien argentinos que nos encontrábamos en asamblea en Ecuador, El gran desafio de traer el congreso al cono sur y la justificación de este encuentro de almas en un territorio tan grande y tan vasto como es Argentina.
Nuestro camino común fue "Territorios para el buen vivir", como idea simbólica y reconociendo los territorios para el buen vivir no están en un solo lugar.
A partir de ahí empezamos a repensarnos en un territorio vasto y muy grande las organizaciones nos reconocimos en esta diversidad.
Otro reconocimento trascendental fue la gesta sanmartiniana, este héroe que, de alguna manera, nos invita a repensarnos más allá de este Rio Bravo y reafirmarnos en ese recorrido del camino en sí.
A partir de ahí la idea simbólica de ese "territorios para buen vivir" tenía que ver con cómo es nuestra geografía, como son nuestros lenguajes, nuestro color local, nuestros climas diversos y la gente que habita cada uno. Partiendo desde el Qapac Ñan, en la base del cerro Aconcagua, el cerro más alto de todo el continente americano en la Cordillera de los Andes, hasta el Río de la Plata.
Fueron 1200 km de recorrido cruzando seis provincias. fue muy complejo, Demandó casi dos años de armado, de encuentros en las distintas sedes reconociéndonos, articulando, articulando entre nosotros y con los gobiernos locales y haciendo un trabajo de gestión, allí estuvo también la gran labor de Andrea Hanna y muchos compañeros que estuvieron acompañándonos en esta formación.
En este proceso y de alguna manera esa gran caravana que demandó 8 días de recorrido en mayo de 2019 del 10 a 18 de mayo, donde participaron movimientos sociales, gremios, sindicatos, 12 municipios, 4 gobiernos provinciales se realizó un festival, 11 círculos de la palabra, alcanzando más o menos unas 20.000 personas e impulsando tambien el proyecto de ley de cultura viva ante el congreso de la Nación, como bien decía Andrea lo volvimos a presentar ante el Congreso.
Era un gobierno muy difícil para nosotros en cuanto a las políticas públicas culturales claramente inexistentes. En ese momento mucho menos, igualmente hubo intención de trabajar y desarrollar un proyecto de ley que buscaba alguna visibilizar nuestras prácticas, pero como bien decimos está la esperanza y el la idea de cimentar acuerdos que tiene, que nacer desde los congresos y estas articulaciones como por ejemplo con Ibercultura Viva, un organismo intergubernamental que surgió después del primer congreso.
Este organismo conformado por más de 10 países de alguna manera acompañan este camino del movimiento de cultura viva. Pero estamos en este momento justamente en esta pandemia tan compleja, Esto que nos pasa, nos tiene que cimentar y de alguna manera acompañar con más fortalecimiento en este camino y este nuevo desafío que nos ha traído al reconectarnos desde esta virtualidad y desde un territorio que ha sido diezmado desde el abrazo, porque nosotros entendemos que el abrazo para es clave.
Y en este crecimiento como dice Marco desde el crecimiento de la vida humana y no desde el crecimiento del capitalismo. También hemos sido atravesados por 2 años muy complejos de luchas y de levantamientos sociales en reivindicación de lo derechis del pueblo popular como lo tuvo Chile, que se levantó y que hoy reclama una nueva Constitución, no como mostraron a todo el mundo que eran el modelo a seguir, y que se derrumbó porque no era el modelo que debíamos seguir, era el modelo que nos querían vender.
Sin embargo la situación social es dramática en Chile y hoy realmente velan a muchos ciudadanos chilenos por la lucha que ellos están llevando en este momento en que día a día nos vamos enterando, como Bolivia también y de repente fue relativizada la democracia.
Por ejemplo en Brasil, como bien dice Marco, la lucha y el ataque directo hacia los pueblos originarios o en la misma Amazonía, lo demuestra todo. la pandemia nos ha fortalecido, nos ha enriquecido en algunas cosas y nos ha puesto en un rol de mucha trascendencia territorial a estas organizaciones comunitarias que integramos este movimiento. Nos ha servido para apapacharnos virtualmente, como dicen los compañeros de Colombia que nos van contando, qué significa la apapacho, para aprender a encontrarnos desde otra mirada, para tratar de sostenermos en este camino a este siguiente Congreso que va a ser Perú y que esperamos que se pueda dar de la mejor manera .
También de alguna manera estas carencias como bien dice Andrea de todo lo que nos faltan ese fortalecimiento cultural y de la cultura de está enorme diversidad que tiene Latinoamérica es bueno decir también que el Congreso en Argentina nos permitió de alguna manera visibilizar el movimiento en el territorio, una necesidad de organizarnos y bueno de alguna manera también empoderar a los gobiernos locales sean del color que sea y este desafío con este nuevo gobierno que cambió el 10 de diciembre del 2019 y que le tocó recibir un país que había que apuntalar en esta pandemia y muy dañado económicamente y socialmente y que de alguna manera bueno, a pesar de todo un apoyo muy grande del Ministerio Cultura de la nación hacia las organizaciones, nunca es suficiente porque somos un montón.
Esto nos tiene que dejar al descubierto las ausencias legislativas en nuestro territorio y volver a ponerlas en valor y empezar a construirlas nuevamente acá en toda Latinoamérica. Hoy ha habido un sostenimiento autogestivo de las organizaciones en esta pandemia porque hemos tenido que ponernos otros trajes. Justamente ahora hace pocos días hubo un terremoto en San Juan una provincia vecina al Norte de la nuestra muy fuerte y derrumbando un montón de casas, hoy estamos haciendo una campaña para conseguir agua, alimentos, mercadería para poder llevarlo, o sea, es una acción solidaria que tiene que salir y de alguna manera nos tiene que enseñar en este camino. Y nos aportará a pensarlo a repensarlo en este siguiente Congreso y en esta provocacion de encontrarnos.
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